Madrugada  fria


Madrugada fria, a lua não apareceu,
se escondeu compadecida
da saudade que eu sentia
No céu, escuridão plena
somente poucas estrelas se manifestavam
brilhos opacos que se desfaziam
No meu olhar lágrimas sentidas
No coração....emoção incontida
transbordava dolorosamente o amor
Gotas sacrificadas, meu pranto...minha dor!
Chorei silenciosamente
os gritos de minha alma pertinente
Sofri,rogando que se fizesse o fim de meus lamentos
Neste momento, o silêncio era constante
somente o sereno me bastou
que chorava compulsivamente os meus desafetos
E o tempo se fez presente
apagando a tristeza eminente
acalentando o meu sofrer
A brisa noturna secou minhas lágrimas
acalmando o meu ser
Fez de mim calmaria na falta de você.
Adormeci nas asas da paz...sonhei
então acordei e a vida seguiu seu rumo
Um novo amanhecer em meu viver.

Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 10/11/2009
Reeditado em 10/11/2009
Código do texto: T1914936
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