Visita ao Sótão.
Visita ao Sótão.
No tempo,
me invento outra vez de espaço que voa,
reinvento, a sombra se esconde,
reencontro o céu que perdi.
Volto a voar no sótão da vida,
a lembrar de um tempo que o tempo não torna mais...
Do riso a alegria, envolve a criança que dança,
em peraltices, guloseimas, tantos sonhos
entremeiam a poeira que descansa
em tudo que se aquietou...
Caem da prateleira,
literatura infantil, esculturas de argila,
lindos bichos que conversam,
com os quadrinhos de cola transparente,
cores quentes, ágeis mãozinhas que criam,
a vida, a fantasia, a ilusão...
Quanta criatividade! E sem maldade!
Pura felicidade! Quanta magia, duendes,
fadas que voam, nas tranças da Rapunzel!
As roupinhas das bonecas, que a vovó revisitava,
desenhos reinventados, multicores de arco-íris
despertavam o sorriso adormecido
em noites que guardam o dia,
se estendendo em harmonia, de poesia.
Ponho tudo no lugar, guardo e fecho o coração
com brechas pra brisa doce,
retomar tudo de novo,
tudo o que der e vier...
Gaiô.
Visita ao Sótão.
No tempo,
me invento outra vez de espaço que voa,
reinvento, a sombra se esconde,
reencontro o céu que perdi.
Volto a voar no sótão da vida,
a lembrar de um tempo que o tempo não torna mais...
Do riso a alegria, envolve a criança que dança,
em peraltices, guloseimas, tantos sonhos
entremeiam a poeira que descansa
em tudo que se aquietou...
Caem da prateleira,
literatura infantil, esculturas de argila,
lindos bichos que conversam,
com os quadrinhos de cola transparente,
cores quentes, ágeis mãozinhas que criam,
a vida, a fantasia, a ilusão...
Quanta criatividade! E sem maldade!
Pura felicidade! Quanta magia, duendes,
fadas que voam, nas tranças da Rapunzel!
As roupinhas das bonecas, que a vovó revisitava,
desenhos reinventados, multicores de arco-íris
despertavam o sorriso adormecido
em noites que guardam o dia,
se estendendo em harmonia, de poesia.
Ponho tudo no lugar, guardo e fecho o coração
com brechas pra brisa doce,
retomar tudo de novo,
tudo o que der e vier...
Gaiô.