A tristeza do violino
Pobre violino de corda partida
Inútil atirado para o canto do esquecimento.
Já não há harmonia ,tornou-se inválido,
porque outros mais modernos ,ao desprezo o amarguraram.
Já foi alegre, sulcando caminhos de aplausos de fama.
Luzes da ribalta o afagaram ,e criou glória.
Agora velhinho, violino sem corda, despedido para o vazio.
.Só porque já não tange as notas, ficou sem rumo, sem destino.
Conformado, encostado a uma parede descorada.
Ouve o trinado perdido do candidato.
Mas quem fez o mestre, que no palco da vida arriscou?
E irmanado ao seu tangedor, suas cordas vibraram,
e encantaram quem os ovacionou.
E agora ? uma lágrima corre de mansinho.
e escuta o som do violino novinho sem corda partida.
E sente, que afinal, é esse o destino de qualquer violino velhinho,
Abrir caminhos a outros vindouros.
Semear o saber, para que desabrochem vivificantes.
E façam delirar plateias, como ele os fez antes.
De tta
05~11~09
Mote proposto por Mara
"Ainda que os teus passos pareçam inúteis, vão abrindo caminhos, como a água que desce cantando da montanha. Outros te seguirão." (Saint-Exupéry)
Pobre violino de corda partida
Inútil atirado para o canto do esquecimento.
Já não há harmonia ,tornou-se inválido,
porque outros mais modernos ,ao desprezo o amarguraram.
Já foi alegre, sulcando caminhos de aplausos de fama.
Luzes da ribalta o afagaram ,e criou glória.
Agora velhinho, violino sem corda, despedido para o vazio.
.Só porque já não tange as notas, ficou sem rumo, sem destino.
Conformado, encostado a uma parede descorada.
Ouve o trinado perdido do candidato.
Mas quem fez o mestre, que no palco da vida arriscou?
E irmanado ao seu tangedor, suas cordas vibraram,
e encantaram quem os ovacionou.
E agora ? uma lágrima corre de mansinho.
e escuta o som do violino novinho sem corda partida.
E sente, que afinal, é esse o destino de qualquer violino velhinho,
Abrir caminhos a outros vindouros.
Semear o saber, para que desabrochem vivificantes.
E façam delirar plateias, como ele os fez antes.
De tta
05~11~09
Mote proposto por Mara
"Ainda que os teus passos pareçam inúteis, vão abrindo caminhos, como a água que desce cantando da montanha. Outros te seguirão." (Saint-Exupéry)