SAUDADES DELA
Oh! Negrume infinito de minha saudosa alma...
Severa! Jamais me trás a calma...
Infinitos vultos insólitos...
Em mãos implorantes, manchas me sujam a palma...
Rastros de um viver, que me rasga em desarmonia...
Lagrimas de sangue em meu rosto...
Misturam-se a cada noite fria...
Em silenciosa partida para outro tempo regressaria...
Vida que vivi em grandioso tema...
Vislumbro um futuro sem causa ou sem problema...
Iludi-me com palavras imprimidas em tal emblema...
Corroído pela dor - essa saudade é meu dilema...
Na falta dela vivo a cada dia...
Meus soluços noturnos - há ninguém contagia!
Selado em meus ímpios juramentos outra chance queria...
Vida, lembranças e lagrimas misturam-se a cada lagrima que caia...