SOB A LUZ DO LAMPIÃO
Inútil agora tentar reencontrar
a luz-magia acesa no passado,
os porões do tempo estão à guardar
nossos sonhos em teias empoeiradas...
Não dá para reinventar aquarelas
com a chama tosca do lampião;
no silêncio da sinfonia inacabada
geme descompassada solidão
e a saudade da hora, chora calada
para não borrar o que restou da emoção.
Meu corpo já não clama pelo seu,
a pele perdeu o êxtase dos sentidos...
Minh'alma perdeu-se no adeus
e deitou-se no sono dos vencidos...
05/08/2008
Inútil agora tentar reencontrar
a luz-magia acesa no passado,
os porões do tempo estão à guardar
nossos sonhos em teias empoeiradas...
Não dá para reinventar aquarelas
com a chama tosca do lampião;
no silêncio da sinfonia inacabada
geme descompassada solidão
e a saudade da hora, chora calada
para não borrar o que restou da emoção.
Meu corpo já não clama pelo seu,
a pele perdeu o êxtase dos sentidos...
Minh'alma perdeu-se no adeus
e deitou-se no sono dos vencidos...
05/08/2008