… Deixa que a memória se reacenda
E traga a doçura que juntos tragámos
Em haustos de paixão, carícias, delícias….
Deixa os nossos espelhos reflectirem de novo
Tantos momentos em que nos perdemos
Um no outro… perdidamente arrojados!
Deixa revelar a luz no espelho dos olhos
Enquanto os nossos lábios tecem poemas
Das brumas… em que nos embrenhámos!
Deixa, meu amor, fluir as lembranças do tempo
Em que, fascinados, éramos o espelho
Onde em simultâneo esplendor nos vimos!
Portugal/Julho/2006