GRITOS
Prazer, dor e rebordosa
quero m”alma
desconfiada e triste
como cortejo sem rosa.
Olhos que em
desespero gritam;
virtude, graça e amor
na fé tão melindrosa...
A luz da verdade,
eterna Soberana,
império tardio
desse divino drama.
improvisos
imprevistos.
As vezes os gritos
sorriem aos prantos,
evocam os olhos
num simples canto.
Uma lagrima sem maldade
e infinito beijos,
que perpassam a saudade
entre os fechos.
ok