UM TEMPO ...
Maria Emília Leitão Medeiros Redi
Oh , Kronos, tarde seus passos !
Não vê ? Meu amor ainda não veio,
Sabe-se lá, onde pousou seu vôo ?
Talvez, busque em ninho distante
Outro reluzente céu de devaneio!
Nesta estação, onde a espera é constante,
Os dias lentos vão nos entardecendo ...
E as folhas da esperança seguem o vento
Espargindo n´alma frio esquecimento...
Abrindo as asas enfraquecidas,
Num ímpeto de coragem, enlouquecida,
Lançou-se a Águia solitária
À busca da derradeira felicidade!
Pelo espaço ... alçou liberdade...
No “panteão” dos deuses esquecidos -
De Kairós resgatou - SAUDADE...
Um tempo ... em que amantes,
Fundiram almas,
Entrelaçaram vidas ...
Apaixonados juraram fidelidade ...
Quem sabe?? - pela Eternidade !!
Maria Emília Leitão Medeiros Redi
Oh , Kronos, tarde seus passos !
Não vê ? Meu amor ainda não veio,
Sabe-se lá, onde pousou seu vôo ?
Talvez, busque em ninho distante
Outro reluzente céu de devaneio!
Nesta estação, onde a espera é constante,
Os dias lentos vão nos entardecendo ...
E as folhas da esperança seguem o vento
Espargindo n´alma frio esquecimento...
Abrindo as asas enfraquecidas,
Num ímpeto de coragem, enlouquecida,
Lançou-se a Águia solitária
À busca da derradeira felicidade!
Pelo espaço ... alçou liberdade...
No “panteão” dos deuses esquecidos -
De Kairós resgatou - SAUDADE...
Um tempo ... em que amantes,
Fundiram almas,
Entrelaçaram vidas ...
Apaixonados juraram fidelidade ...
Quem sabe?? - pela Eternidade !!