ONTEM, HOJE E A SAUDADE
O meu Farrobo, minha terra
tantas saudades tenho de ti
essas meu coraçao encerra
desde que daí parti
Velhos locais como é bom recordar
revendo-me quando criança
hoje, velho devo estar
mas nunca perco a esperança
De um dia de novo te encontrar
pois Deus meu destino marcou
hei-de ainda te abraçar
já que bem longe eu estou
Quero ouvir essa pedras da calçada,
quero sentir o ar fresco do arvoredo
o sino da Sé com sua badala
e seu som como meu folguedo
Recordo com nostalgia
todos esses anos vividos
porém, lá se vai a alegria
perdida nos meus sentidos
Nas horas tristes, sinto a saudade
de tudo o que já vivi
será a fez da verdade
e foi Deus quem assim o quis