Mata as tuas saudades...
 
Mata!
Mata!
As tuas saudades...
Eu estou aqui contigo,
Esperando gozar de teu aconchego!
E pleno, e com uma vontade imensa,
De que mate depressa essa tal saudade!
Que em verdade é teu olhar
Que só olha á distância,
Mas não penetra em tua essência...
Onde estou desde tempos idos!
Desde o despertar de tua consciência
De minha existência a teu lado!
Mata!
Mata!
Esta tal saudade...
Ela é apenas um embaraço,
É um embaçamento em tuas retinas,
Que não me avistam aqui a teu lado!
Atenta!
Atenta!
Não é preciso estas tantas saudades imensas!
Nem o teu sofrimento!
O teu pranto!
 
Edvaldo Rosa
24/10/2009
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