AMOR QUE VIROU SAUDADE

Caminho na noite lenta – encoberta,
Baratas fazem festa nos bueiros,
Permuto inúmeras desilusões,
Com as sombras da cidade.

Apesar das ruas desertas,
Setas que apontam para tantas estações,
Apesar da imensurável vontade,
De ser o lume do candeeiro;

Sinto-me um eterno prisioneiro,

De um amor que virou saudade.