MEMÓRIA
Ouço os ecos da minha esquina; parecem passos de mim, na amarelinha. Menina que fui.
Faz um som dedilhado, pequeno, delicado...beirando saudade que tempo não dilui.
Sigo-o incessante, acelerada, amante...até a exaustão.
Destravando portas coloridas que um dia fiz.
Brincando com os pés naquele chão.
Doce chão...
De giz.