Quando eu Morrer
  
Coloque flores vermelhas
Vermelho lembra aquele batom
Da boca que me seguiu
Persistiu até que me fez sofrer.
 
Escreva na minha lápide:
Grande homem que amava o mundo
Coração valente dava sua roupa aos pobres
Amava as mulheres com toda a consideração que elas merecem
Todos o Amavam.
 
Não se preocupe com nada
Ninguém poderá me questionar
Nem muito menos quem escreveu
A maioria dos Mortos
Enterrados
Olhos fechados
Morto, mas bem morto
Mais que morto
Todo mundo gosta.
 
Quando sair
Para chorar a minha dor
Lembre-se
Morto não sente
Viaja para outros cantos
Passagem
Sem volta.
 
E se a saudade for forte
Saiba
É fácil me encontrar.



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(Em seu tempo vago, caso possa, leia o Romance Alma Assassina, de minha autoria. Colocado em Contos/Amor dividido em capítulos – No Cap II é que realmente a história toma corpo viajando entre várias épocas até chegar a um final eletrizante e dinâmico – Conto com a sua ajuda.)

 
Antonio C Almeida
Enviado por Antonio C Almeida em 10/10/2009
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