Devaneios Inexistentes
Hoje o céu amanheceu vermelho, e o sol quadrado, eu vi as nuvens passando, tão amarelas como as pétalas das margaridas, e eu senti o cheiro das violetas, e meu corpo estremeceu, pois rente ao seu soube quem eu sou.
Talvez pela primeira vez eu soubesse
Talvez pela última vez eu soubesse.
A manhã era tão bonita e o sol tão contemplador que não pude resistir e quis talvez sair.
Mas não pude. Sua memória não deixou, olhando suas fotos antigas e tão cinzas meu coração apertou.
Caído fiquei, sem ter pelo que me levantar, sem ter o que deslumbrar. Por muito tempo eu pensei no que fazer, onde encontrar a luz que me faltava pra voltar a viajar, pra reencontrar amigos ou simplesmente caminhar sozinho pensando em nossos muinhos de idéias pré-feitas.
Eles realmente nunca paravam de rodar.
Vamos logo nos encontrar?
Eu sei onde você está só preciso do conforto do seu abraço pra me consolar.
Vou a qualquer lugar pra te tocar.
E se você me chama deste jeito não sei como recusar, estou indo, não mais espere...
Estou indo d’gora pra sempre te acompanhar...