Flamenco doído
No terreiro de terra batida,
a saia rodada,
as castanholas;
espanholas.
Circos, palcos, tablados
e janeiros
e fevereiros,
todos findos;
poderiam ser lindos.
Que eu já tive
uma Espanha em mim
mas, é passado
e é ruim.
No flamenco,
a rosa, do cabelo resvala
e o suor que cai
em gotas, entre os seios,
é o motivo desses ais;
beijo que nunca mais veio !