Sonho de índio.
No lugar das belas paineiras.
Eu olho não acredito.
Era tudo tão bonito.
Havia vida e muita paz.
Passarinhos, animais.
Uma bela cachoeira.
Que descia uma ladeira.
E descansava na lagoa.
Onde a lua faceira.
Brilhava a noite inteira
Em águas cristalinas.
Havia tanta alegria.
Quando ao raiar do dia.
Íamos todos brincar.
Por todo lado era mata.
Natureza era tão grata.
Por nossas benfeitorias.
E tudo de bom que a gente fazia.
Chegaram então esses homens.
Com maquinas, serras e tudo mais.
Destruíram nossa mãe.
Espantaram os animais.
E no lugar da floresta.
Onde tudo era festa.
Pedrificaram o chão.
Acabando com a beleza.
Que nossa mãe natureza.
Deu a nós de coração.