NAS ASAS DA BORBOLETA
Em bela manhã de sol,
Borboleta pousa em minha janela;
O brilho de suas asas faz-me
Confundi-la com os raios celestes.
Passa então a sua imagem
A me acompanhar aonde quer
que eu vá;
Oiço o bater de suas asas
A quilômetros de distância;
Eu a vejo à noite,
Na luz e na sombra da noite
E mais e mais vou desejando-a,
Querendo-a, tendo-a.
Voando em suas asas para
Muito além da cruel realidade.
Em triste manhã chuvosa
Borboleta me deixou,
Levou em suas asas
Toda a alegria de meus
Sorrisos
E deixou-me apenas
a tristeza de minhas lembranças.