NAS ASAS DA BORBOLETA

Em bela manhã de sol,

Borboleta pousa em minha janela;

O brilho de suas asas faz-me

Confundi-la com os raios celestes.

Passa então a sua imagem

A me acompanhar aonde quer

que eu vá;

Oiço o bater de suas asas

A quilômetros de distância;

Eu a vejo à noite,

Na luz e na sombra da noite

E mais e mais vou desejando-a,

Querendo-a, tendo-a.

Voando em suas asas para

Muito além da cruel realidade.

Em triste manhã chuvosa

Borboleta me deixou,

Levou em suas asas

Toda a alegria de meus

Sorrisos

E deixou-me apenas

a tristeza de minhas lembranças.

Glaucio Cardoso
Enviado por Glaucio Cardoso em 28/06/2006
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