A CARTA QUE ESCREVI
Clara da Costa
A saudade doía,
no vazio de noites solitárias
do teu corpo junto ao meu,
de tuas mãos que afagavam
e apagavam ausências.
A tristeza invadiu o quarto,
fez morada num coração
que sem emoção,
apenas chora por ti.
A carta que escrevi,
falava do meu amor,
amor inesquecível,
insubstituível.
A carta que escrevi,
resposta não teve...
Morro aos poucos,
sentindo teu cheiro
impregnado dentro de mim.
Pipa/RN
21/08/09