SAUDADE

(Sócrates Di Lima)

Saudade....

De ouvir uma canção,

Que toca o coração.,

E me faz lembrar você.

Saudade de um sorriso debochado,

Do corpo molhado, solto no ar...

Aos pulos,

Querendo alcançar estrelas.

Saudade das brincadeiras,

Menina extrovertida,

Que gargalha...

Que chora em soluços...

Que tem medo,

Mas que se recupera,

Joga o medo pela janela,

Enfrenta, desafia...

Saudade de todo dia,

Mesmo estando perto,

Presente....

Mas que o anoitecer,

Separa...

Silencia.

Um tempo vago,

Lapso temporal dormente,

Que só recomeça,

No amanhecer.

Saudade dos beijos ardentes,

Abraços estalantes,

Do corpo perfumado,

Olhar de pantera,

Fera...

Quase indomada,

É a amada,

Que brinca de sonhar,

E sonha em brincar,

De amor eterno,

Um calor que pega,

E o frio companheiro,

Não esfria a alma,

Nem desaquece o coração.

Saudade da chuva,

Molhando o corpo no tempo,

Correndo...brincando,

Do arrrepio na água fria,

Que faz o corpo borbulhar,

Saudade de amar,

Até o corpo se despejar,

no êxtase revigorado,

Reascendendo os desejos,

Inacabáveis....

Ah! saudade que não deixa de ser boa,

E não é atoa,

Que o metabolismo sente,

esta louca saudade da gente,

Do meu "b"em querer.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 20/09/2009
Reeditado em 16/08/2010
Código do texto: T1820691
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