Minhas inquietudes

O começo de um sonho...há muito terminado...
Sou a noite que se agita...fazendo-se imensa e sutil?
No despontar o dia! Sou o silêncio que grita com total rebeldia.
Sou a razão que recrimina...minha eterna clausura...Ou serei uma LOUCURA?
Talvez seja como o vento, que circula eufórico...Quando descrevo a dor e o amor. Esta enorme ansiedade…!
Talvez seja a insónia,nos olhos de um anjo.Que se cansou de voar nas nuvens. E abandonou a eternidade!
Talvez eu seja tudo…Ou nada do que sinto!
O que sou realmente?
Uma sensibilidade poética, hesitante, ainda não formada... debatendo-me entre as certas durezas do verso, cedendo um lugar no meu lirismo ?
Serei um sopro de modernidade aberta à perfeição da beleza de uma escrita variada, no domínio dos ritmos, na musicalidade discreta, na escolha dos temas...um sortilégio das metáforas!
Numa respiração livre... cheia de inspiração, num penetrante "olhar de fogo" e oferecida como "um sopro", a florescer fértil e útil como a mais linda flor?
Porque fujo…Se nunca me encontro? Se nada compreendo?
Porque me exponho…Se de tudo me arrependo?
Quem sou eu…?Sou lágrimas ou sorriso?
Esperança ou amargura?

Porque me aniquilo nesta minha rebeldia?
Quem sou eu?
Vendaval?
Calmaria?
Ou apenas…fôlego de vida...uma eterna poesia em contradição?
Sou uma gálaxia de indagações, na procura de um caminho para me encontrar...dando sentido as minhas inquietações... Buscando meu universo de paz!


Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 14/09/2009
Código do texto: T1809864
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