Doce Sintonia
A quem eu quero enganar?
Eu o amo indiferente de seus sentimentos por mim(se há algum...)
Eu preciso ouvir tua voz,tocar teu rosto,beijar teus lábios,dar-te carinho como em outros tempos em que nos entregávamos ao fogo da paixão,e só o cheiro de nossos corpos era capaz de nos deixar loucos de prazer.
Nos entregávamos,nossos corpos se misturavam,e no ápice,éramos um só.
A quem eu quero enganar?
Se quando fecho os olhos é você que eu vejo,em outros corpos,é o teu que eu toco,e em tantos beijos,sinto falta dos teus lábios queimando os meus com o ardente desejo que sentiamos quando nos encontrávamos.
Doce sintonia que nos tragava,nos unia,
e nos impulsionava a irmos ao encontro um do outro,
noite ou dia.
Não,eu não quero enganar ninguém,pois é nitido meu querido,
que o amo e o desejo em meu quarto,misturando nossos cheiros
e nos perdendo um no outro,se entregando a paixão
e nos achando presente,em corpo,alma,coração.
"No enredo deste poema Quanta dúvida permanece. Logo na busca deste tema Essa memória estremece."(ASOR)21/11/09