UM PEDIDO AO MAR
Do alto do penhasco,
Entre as nuvens brancas
E a brisa serena da tarde,
Com o olhar perdido na imensidão do mar,
Ele perscruta o azul a sua frente
E nada vê por cima das águas volumosas,
Que batem nas pedras rochosas da encosta
E se transformam em espumas ao vento.
O olhar vai além do côncavo e do convexo,
Emoldura o arco-íris entre o azul do céu
E o azul esverdeado do mar – nada à vista!
Tomado de um forte desejo,
Seu olhar singra nas marolas
E navega sem pedir licença a Netuno:
Refaz caminhos, inventa rotas,
Mas reza para que esse mesmo deus,
Em sua clemência, altere seus atos.
Quantas buscas!
Quanta espera!
Quanto sofrimento!
O mar que devolve,
Ainda não devolveu,
Apenas guardou.
Triste cena:
Cair sem poder levantar,
Sofrer e não poder chorar,
Viver para esperar.
A súplica:
- Oh! Mar, devolve quem tu levaste...
Obs. Imagem da internet
Do alto do penhasco,
Entre as nuvens brancas
E a brisa serena da tarde,
Com o olhar perdido na imensidão do mar,
Ele perscruta o azul a sua frente
E nada vê por cima das águas volumosas,
Que batem nas pedras rochosas da encosta
E se transformam em espumas ao vento.
O olhar vai além do côncavo e do convexo,
Emoldura o arco-íris entre o azul do céu
E o azul esverdeado do mar – nada à vista!
Tomado de um forte desejo,
Seu olhar singra nas marolas
E navega sem pedir licença a Netuno:
Refaz caminhos, inventa rotas,
Mas reza para que esse mesmo deus,
Em sua clemência, altere seus atos.
Quantas buscas!
Quanta espera!
Quanto sofrimento!
O mar que devolve,
Ainda não devolveu,
Apenas guardou.
Triste cena:
Cair sem poder levantar,
Sofrer e não poder chorar,
Viver para esperar.
A súplica:
- Oh! Mar, devolve quem tu levaste...
Obs. Imagem da internet