Apenas sou...
Apenas sou...
Cálido sonido me dóe a alma,
preso em no silêncio do dia-a-dia desde que me despedi do você.
Foi um pesar de loucura que me tomou ali,
sabendo da distância de nós dois desde então.
Não era nada que pudesse mudar no plano terreno,
seriam só lembranças e nada mais...
Era o ver você partindo, um corpo esfriando,
só a escuridão do seu túmulo seria companheira de seu corpo
e eu só a casa vazia me preencheriam o tempo,
ilusão, tolices, então seria apenas assim.
Um acordar e dormir sem você,
Um sofocar a dor e tentar viver...
Convivendo com as vozes da lembrança,
com o lampejar da esperança,
de um dia diante de Deus lhe encontrar.
Minha sina ver sentido de coisas antes tão vãs,
compreender verdades nas palavras que um dia ecoaram ao vento,
tudo faz sentido agora,
como a razão demorou a chegar?
Eu não soube ser aprendiz do destino,
hoje o sou por imposição sem arrimo.
Se já não há como escapar, aceito e vivo.
Não que deseje estar tão só, apenas sou...