SAUDADE DO MEU BEM QUERER

(Sócrates Di Lima)

Se eu pareço triste,

Não é porque estou distante.,

Não é a tristeza em si, que me assiste,

É a saudade da amada que está ausente.

Não é uma tristeza de choro,

É uma nostalgia que mistura saudade e alegria,

Alegria por ter a mulher que eu adoro,

Saudade por ela estar distante quando amanhece o dia.

O que fazer com esta saudade,

Que está sempre em mim quando venho embora.,

Uma companheira sem trégua e que invade,

Meus pensamentos como estou agora.

E dessa saudade extraio o que meu coração sente,

É saudade alegre por ter essa mulher na minha vida.,

E por mais que a distância me deixa ausente,

Este amor crescente, se faz presente, emoção querida.

Ai, que saudade doce, singela, quase tocante,

Que eu quero substituí-la ao entardecer.,

Trocá-la pelos seus abraços em um querer radiante,

E dizer sussurrando: - você é meu maior querer.

E esta saudade que me aperta,

É a mesma saudade que sinto nela.,

Sei que nela esta saudade é certa,

Por que a sinto tão viva ao vê-la apor esta minha janela.

E para matar esta saudade só a um jeito,

Sair estrada a fora e nos seus braços me perder.,

Ou tentar sem compaixão arrancá-la do peito.,

Para que eu possa estar juntinho do meu bem querer.

E por esta razão estou de malas prontas,

Ouvindo o ronco do motor do carro desde cedo.,

E partir com o vento, levando em contas,

Que na outra ponta, meu amor me espera sem segredo.

E lá vou eu, mais uma vez minhas razões encontrar,

Para viver este amor sem qualquer preguiça.,

E na intensidade me entregar neste tão sublime amar,

Sentir insanamente o prazer de amar, nos braços de Basilissa.

(Em 26/08/09 - Registrada)

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 26/08/2009
Reeditado em 23/08/2010
Código do texto: T1775008
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.