NOSTALGIA
O dia despediu-se hoje com o cheiro das primaveras do passado.
Daqueles tempos em que um coração sonhador, num peito inda pequeno, já batia descompassado quando em noites de clima ameno...
Mal a lua no céu despontava e a nostalgia precoce já se avizinhava
para, em meio a tantos suspiros de queixumes, perceber na hora que se adiantava, a maravilhosa e luzidia festa dos vaga-lumes.
Ah! Quantas quimeras refletiam então, um par de olhinhos sonhadores
que percorriam até os confins daquela campina, pra se perder num mar de estrelas...
E quando ao longe algumas vozes se impacientavam, na esperança vã de detê-las, podia-se ver um bracinho que esticado, espalmava no ar uma mão pequenina...
Porém, o céu era inalcançável. E a menininha entrava triste por não levar consigo nem uma estrelinha...