*Salgueiro
Do verde salgueiro
Só resta suspiro,
Visão de sonho
Que o vento abalava
No azul do céu
De janeiro.
Fantasiada de paz,
Viva, como as estrelas
Virgens,
Gemia um canto
De inocente saudade.
Há! Que saudade!
Da cabana verde,
Do perfume que expirava,
Da flor branca no cabelo
...
Dos segredos...
Que só sabia meu arvoredo.