A rosa
Nas tardinhas de julho os pássaros cantam,
para agradecer a vida e o anoitecer.
Estrelas cintilantes pintam o manto do céu
solidário a solidão sinto o dia fenecer...
Saltei o muro que cercava a vida dela,
com sorrisos olhou-me da janela
olhar linda dela,
enfeitiçou o meu coração por ela.
Envolvido na ardente paixão por ela
entrei no jardim da sua alma .
Chorei por não encontrar vida para oferecer a ela
avistei para a morte lenta uma roseira amarela
Com lágrimas do meu amor regei ela
estações primavera das flores e aquarelas...
A roseira não morreu floresceu flores belas...
Colhi a mais linda rosa para oferecer a ela.
Mesmo a flor nascida do meu pranto por ela,
não rompeu a mórbida visão do amor dela
pelo o dinheiro e o prazer de viver as passarelas...
Sofro decepção por esta no mundo dela...