PERDIDO NA NOITE
Por mais que procuro, nos confins da mente
não consigo encontrar nem um sinal da semente,
que já foram tão abundantes um dia.
O que era tão fértil em minha imaginação,
secou, foi desaparendo toda a inspiração,
de tantos temas, que enfeitava minha poesia.
Insistir muito com meu cérebro, acho que não devo,
parece que não tem mais vida o que escrevo,
sumiram as belas frases que antes escrevia.
Mas espero ainda recuperar esse meu dom perdido,
que devo ter deixado em algum lugar esquecido
em algum canto, das últimas noites de boemia.
Será que em algum sonho do passado o esqueci?
Por pensar tanto num amor, nem percebí
ficou em alguma das noites que não amanhecia.
Quem sabe está sendo recusado pelo coração,
que deve estar com inveja do meu violão,
que em suas tristes notas, só um nome dizia.
Por mais que procuro, nos confins da mente
não consigo encontrar nem um sinal da semente,
que já foram tão abundantes um dia.
O que era tão fértil em minha imaginação,
secou, foi desaparendo toda a inspiração,
de tantos temas, que enfeitava minha poesia.
Insistir muito com meu cérebro, acho que não devo,
parece que não tem mais vida o que escrevo,
sumiram as belas frases que antes escrevia.
Mas espero ainda recuperar esse meu dom perdido,
que devo ter deixado em algum lugar esquecido
em algum canto, das últimas noites de boemia.
Será que em algum sonho do passado o esqueci?
Por pensar tanto num amor, nem percebí
ficou em alguma das noites que não amanhecia.
Quem sabe está sendo recusado pelo coração,
que deve estar com inveja do meu violão,
que em suas tristes notas, só um nome dizia.