Despedida

Quando minha voz silenciar

e nos pápeis não encontrares meus versos

Quando tudo parecer pequeno

e eu não te oferecer alento.

Quando meu olhar parecer meio perdido

sem aquele vigor e brilho.

Quando minhas palavras se perderem no vazio

Quando as lágrimas selarem o sorriso

Espante-se!

Eu serei apenas lembranças,

embriagada de poesia,

que pela vida foi abstraída.

Não chore!

Não quero levar comigo o peso de suas lágrimas

Sorria simplesmente...

para que eu leve a leveza de sua alegria,

de nossos momentos de fantasias.

Mesmo tendo deste mundo partido,

onde minha alma estiver,

e a saudade em sua porta bater,

quando o céu enfim escurecer,

e bem no alto uma estrela bem brilhante aparecer...

Serei eu iluminando os caminhos teus

Quando te faltarem os amigos,

lembre-se de meus sorrisos,

feche os olhos lentamente,

e me sentirás novamente,

mesmo de meu corpo ausente.

E em um momento único,

rapidamente,

me sentirás a abraçar-te,

com esse meu jeito,

carinhosamente...

De quem se dá, sem esperar receber...

Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 18/08/2009
Código do texto: T1759823
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