A Dor do Desprezo
Um
Dia
De inverno...
Do céu, chuva
Refletia-me a alma,
Não assimilei o adeus.
Eram
Facas
Cortantes,
Frases frígidas,
Feriam-me a essência.
Atônita, eu não entendia...
Vivo
Como
Fantoche.
Sem vontade,
Ainda aturdida.
Só os olhos vertem pesar.
Uma
Dor
Atroz
Me consome.
Ecoa o desprezo...
No peito arde o fel da saudade.
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