Lembrando dos meus bebês

"Belisca e vamos rir juntinhos" diziam meus filhotes quando pequenos pedindo carinho. Aqueles rostinhos ternos e tão fofos me fazendo cócegas e dando deliciosas gargalhadas como só as crianças sabem dar. Podia estar exausta pelo longo dia de trabalho e faculdade, mas estar com eles era o que havia de melhor. Então os beliscava bem de levinho, só para ouvi-los rir mais um pouco.

"Agora quero andar de cavalinho...", dizia o mais novo um tão elétrico que parecia estar ligado no 220 volts, mas atrás dele vinha o irmão a imitá-lo.

Sobrava tão pouco tempo com eles, não havia como negar não me render as brincadeiras.

Abaixava e imitando um cavalo me aprumava e eles pulavam na minha coluna a se fazer tilintar.

Eu galopava, relinchava e seguia a brincar. Depois me deitava de costas, era hora do aviãozinho que voava para lá, voava para cá, subia e descia sem parar.

Esta com eles era a melhor parte do meu dia, ficava feliz e relaxada. Pena que eles cresceram tão rápido, mas graças a Deus são dois homenzarrões casados e amo estar com eles sempre que posso, amo minhas noras e anseio por netinhos.

Quando meu mais novo tinha 13 anos e o mais velho 14 nasceu o caçula que hoje é um moço lindo. Com ele aproveitei um pouco mais o tempo, já não estava estudando e os irmãos eram grandinhos, mesmo assim cresceu depressa.

Cada instante com eles é mágico, por mais que não gostem que os chamem assim serão meus sempre meus bebês

Só tenho motivos para agradecer a Deus por eles serem filhos ótimos, esposos maravilhosos, trabalhadores e honestos e com certeza serão ótimos pais.

Teresa Azevedo
Enviado por Teresa Azevedo em 13/08/2009
Reeditado em 14/02/2018
Código do texto: T1751471
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