Ah! Que saudades da infância....
Doce lembrança
Do meu tempo de criança
Em que fazia lambança
Corria pelo campo
Em meio das flores
Junto das borboletas
Cabelo ao vento
Vestido de bolinha esvoaçante
Ao final da tarde
O lanche servido
Frutas e flores a mesa
Pão fresquinho, quentinho
A noite caía
Surgiam estrelas brilhantes
A lua cheia enfeitava o céu
Branca, linda, reluzente
Lua dos apaixonados
Depois de tanto o céu observar
Vovó estava na porta a nos chamar
E se antecipava - fiz brigadeiro de colher
Ui que delícia!
Pra que enrolar e passar no granulado?
Se o melhor é comer na panela
Com pedaços de morango ou maçã.
Ah! Que saudades da infância...
O tempo passou e não volta!
Lembranças ficaram
Saudades também!
As flores já não têm o mesmo cheiro e cor
O brigadeiro da vovó ninguém faz igual
A fita no cabelo já não fica tão bem
Porém, a vida se repete, inova
De forma engraçada e irônica
Podemos reviver o passado no futuro
No filho, no neto, no bisneto!
B. Stievano.