ACASO
Dilma Mariz
Por acaso...
Como um acaso qualquer,
Você já participava do meu cotidiano
Eu, não questionei, vivi o que o momento me reservou
Foi tudo tão sem esperar,
Mas você estava lá
Nas minhas emoções fizeste morada
No meu coração ocupaste espaço,
Eu atordoada não entendia, simplesmente vivia.
Mas o acaso foi bem mais atrevido, ousou minhas emoções,
Emergiu minhas energias.
E quando dei por mim,
Você já não fazia mais parte de um acaso.
Te queria na minha vida,
Debaixo dos meus lençóis,
Rolando no tapete,
Afagando meu corpo;
Participando do meu cotidiano.
No entanto, o acaso mais uma vez
Surpreendeu minhas expectativas,
Lá estava eu: “sozinha outra vez”,
Sofria e não compreendia,
Queria viver de novo,
Mas, a emoção já não era a mesma,
O acaso foi impiedoso.