Colo
Lagrimas escapam de meu rosto
palavras ressoam em minha mente vazia
sob próprias mãos minha vida jazia
o amargo da vida passa insosso
Quero colo
A própria alegria me faz mal
imagens banhadas a fracasso
possibilidades inúmeras de um tal
que de mim leva nome e passo
Quero colo
Pesando em aprender olhos os erros
e a mim dizem fariam atos os mesmos
Onde há o que a mim impeça
Se não no que sob mim versa
Quero colo
Evoluir implica sempre na perda
obscuro método de tal ciência
carapuça que serve em minha essência
sob mim mesmo a minha fúria erga
Quero colo
Uma mão macia que me afague
voz doce que a mim ouça
saia solta que lagrimas enxugue
sabedoria que julgar não ousa
Quero colo
colo para aliviar a dor
colo para chorar o amor
colo para falar do fim
colo para dar a mim
O que quero de outra