UMA IMAGEM NO LUAR
Montado num cavalo preto,não sou uma lenda,
ao cavalgar aqui em cima, olhando pra fazenda,
onde deve estar sonhando, minha ex namorada.
Se olhasse agora, veria minha sombra no luar,
um homem com capa, com seu cavalo a empinar,
conversando com a lua, em plena madrugada.
A cachoeira junto ao lago, que faz tanto barulho,
te impede de ouvir a voz, de quem não tem orgulho,
que no meio da noite, aqui vem sempre te visitar.
Olhando pra sua casa, onde sobe uma tenue fumaça
sei que por sua cabecinha, isso nunca passa,
que muito perto, alguém está o seu nome a murmurar.
Já vejo no horizonte os primeiros sinais da aurora,
olho pra lá mais um pouco,eu e o cavalo, vamos embora,
está chegando o fim da madrugada, começa a clarear.
Pela montanha, pelos campos, sairemos em correria,
terminou, esse nosso estranho modo de boemia,
que ela não sabe, mas venho aqui para relembrar.
Montado num cavalo preto,não sou uma lenda,
ao cavalgar aqui em cima, olhando pra fazenda,
onde deve estar sonhando, minha ex namorada.
Se olhasse agora, veria minha sombra no luar,
um homem com capa, com seu cavalo a empinar,
conversando com a lua, em plena madrugada.
A cachoeira junto ao lago, que faz tanto barulho,
te impede de ouvir a voz, de quem não tem orgulho,
que no meio da noite, aqui vem sempre te visitar.
Olhando pra sua casa, onde sobe uma tenue fumaça
sei que por sua cabecinha, isso nunca passa,
que muito perto, alguém está o seu nome a murmurar.
Já vejo no horizonte os primeiros sinais da aurora,
olho pra lá mais um pouco,eu e o cavalo, vamos embora,
está chegando o fim da madrugada, começa a clarear.
Pela montanha, pelos campos, sairemos em correria,
terminou, esse nosso estranho modo de boemia,
que ela não sabe, mas venho aqui para relembrar.