Viagem de ida sem volta
O vento
da manhã
o orvalho
pintalgando
os talos
de relva
como se
diamantes
fossem
uma estrela
e um cristal.
A sombra
de uma nuvem
a lua
não se pôs
uma moeda
de prata
suspensa
de fios de luz.
A música
do ribeirão
a manhã
tão doce
e triste
por entre
as sebes
os mourões
limites
de minha
infância.
(05-12-85)