O problema é Meu
Se eu quiser me apaixonar
Qual o problema de me permitir
Desfrutar dos doces momentos
Que a tua presença me traz
Sentir o cheiro bom do teu pescoço
O carinho das tuas mãos
O cuidado com os panos ao redor
A almofada que me acomoda
Degustar o vinho doce dos teu encantos
Compreender as revoltas do teu dia
Comemorar os nortes da tua vida
Brindar contigo esta nova fase
O carro, o Barro e os estribos
O primeiro encontro e o último
O beijo gostoso e molhado
Bem bagunçado e desnudo
Assim que me deito
É para teus olhos que peço cuidado
Para teu abraço que peço conforto
E para o acaso um reencontro
E quando digo que estou louca de saudade
É a pura verdade
Desta doce realidade
Que escolhi para mim agora
Então sem preocupação
Quando for embora
Vá devagar, bem devagarinho
Sem me fechar a porta
Porque o desejo que me consome
De te carregar sem rumo agora
É o mesmo que sensatamente
Vai entender quando for embora