INVERNO
Viro e reviro, perdida entre as horas,
Imersa no crepúsculo do meu coração.
Diante do vazio que ronda minh’alma
Só um timbre devolve-me a calma.
Na imensidão desse palco, a solidão.
Há quem importa saber como estou?
Contanto que esteja, o como não importa.
Esse inverno chegou e entrou sem bater,
o mesmo que eu te sonhava me aquecer.
Desculpa-me a hora, precisava da tua voz...
Agora posso descansar em paz.
Drica de Assis
22/07/2009