EU PRECISEI DIZER-TE ADEUS
Eterna noite em nossas vidas
Fria, maldita despedida
Fim do sonho, real pesadelo
Eu precisei dizer-te adeus
Soltei-me sem querer
Dos braços teus
Que perderam a força
Na tua vida que esvaneceu
Acaso ou destino?
Não saberei dizer...
Agora estou sozinho
Caminhando, peregrino
Vivendo a dor do teu morrer
Sinto-me nu e orfão
Enfermo, sem esperanças
Restou-me a vã a lembrança
De que nossos olhares
Jamais se cruzarão
Tivera eu de aqui ficar?
Entender... Não me compete
Eu só queria te acompanhar
E findar as minhas preces
O que sobrou? Ah, veja o que sou...
A pilha que me movia se acabou
Sou um relógio parado no tempo
Num canto qualquer, ao relento
Sou um pêndulo desencaixado
Um maquinário enferrujado
Ponteiros loucos, desacertados
Contando o tempo pelo contrário
Fiquei... bebendo o meu fracasso
Sem ao menos poder salvá-lo
A deixá-lo eu fui forçado
Tu és pó... Oh! Meu amado
E eu um´alma triste
Juntando os cacos.
Eterna noite em nossas vidas
Fria, maldita despedida
Fim do sonho, real pesadelo
Eu precisei dizer-te adeus
Soltei-me sem querer
Dos braços teus
Que perderam a força
Na tua vida que esvaneceu
Acaso ou destino?
Não saberei dizer...
Agora estou sozinho
Caminhando, peregrino
Vivendo a dor do teu morrer
Sinto-me nu e orfão
Enfermo, sem esperanças
Restou-me a vã a lembrança
De que nossos olhares
Jamais se cruzarão
Tivera eu de aqui ficar?
Entender... Não me compete
Eu só queria te acompanhar
E findar as minhas preces
O que sobrou? Ah, veja o que sou...
A pilha que me movia se acabou
Sou um relógio parado no tempo
Num canto qualquer, ao relento
Sou um pêndulo desencaixado
Um maquinário enferrujado
Ponteiros loucos, desacertados
Contando o tempo pelo contrário
Fiquei... bebendo o meu fracasso
Sem ao menos poder salvá-lo
A deixá-lo eu fui forçado
Tu és pó... Oh! Meu amado
E eu um´alma triste
Juntando os cacos.