DUROS  TEMPOS


Nem mesmo vendo, o meu sonho destruído,
deixei me ficar, em algum chão abatido,
fui aprendendo a conviver com a realidade.

Ví o relâmpago que iluminou todo o meu céu,
senti me numa escuridão, o que foi muito cruel,
mas enfrentei, nunca fugindo da verdade.

Nos caminhos da vida, tive diferentes paradas,
que obrigaram a distrair, em muitas baladas,
para fugir, daquela tristeza que me abateu.

Duros tempos, com uma angústia constante,
fui sempre bravo, e lutando como um gigante,
fé e esperança, em nenhum momento morreu.

Ficou marcado, mas hoje não mais choro
nem no começo nem hoje, nunca imploro,
aceitei sua saida, e seu modo de pensar.

Lembro o quanto os meus olhos choraram,
e hoje, depois que longos tempos passaram,
venci a dor, e não penso mais em voltar.

GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 11/07/2009
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