Caminhamos por vezes sem sequer olhar
O que se passa sempre a nossa volta
Com os pensamentos voltados para o ar
Sentindo por dentro da alma às vezes revolta
Perdidos em saudades tristezas e solidão
Sem ter com a vida qualquer comunicação.
Caminhamos com os pensamentos em desalinhos
Sem querer saber de onde vem a tristeza
Mas procuramos contato com a natureza
Na esperança de encontrar novos caminhos.
Não nos damos conta de que a vida é um presente
E que sempre temos várias oportunidades de mudar
Os acontecimentos que se tornam remanescente
Sem saber com eles lidar e que poderemos lições tirar.
Passeamos sem olhar que no caminho existem flores
E que a natureza e simples tão bela e esplendorosa
Que os sonhos são desejos plenos repletos de amores
Gritamos ai! Quando nos ferimos nos espinhos da rosa.
Somos caminhantes em diversas estradas
Sem ter às vezes uma tranqüila e certa direção
Por vezes traídas, magoadas e apaixonadas
Com feridas feitas por flechas certeiras no coração.