SEGUNDO ANDAR
O vento frio abriga a saudade
Cada estrela no céu traduz
Um beijo, um motivo, um bolinho de chuva
Um leite quente
Um sorriso de bom dia.
A saudade expressa na face
Que nos deu adeus
Num inicio de tarde
Numa noite de domingo
Numa manhã de segunda-feira...
Numa florada de primavera.
A luz das estrelas vistas do segundo andar
Traduzem toda saudade
Das noites de frio
Das manhãs de chuva
Das tardes de futebol
Das gargalhadas,
Das lágrimas de crianças
Quando o relógio da matriz anuncia em badaladas
Mais uma tarde para renovar a esperança.
Noite ardente saudade imensa
De quem não volta mais.
10 de maio de 2009 - 21h15
* Dia das Mães