SEGUNDO ANDAR

O vento frio abriga a saudade

Cada estrela no céu traduz

Um beijo, um motivo, um bolinho de chuva

Um leite quente

Um sorriso de bom dia.

A saudade expressa na face

Que nos deu adeus

Num inicio de tarde

Numa noite de domingo

Numa manhã de segunda-feira...

Numa florada de primavera.

A luz das estrelas vistas do segundo andar

Traduzem toda saudade

Das noites de frio

Das manhãs de chuva

Das tardes de futebol

Das gargalhadas,

Das lágrimas de crianças

Quando o relógio da matriz anuncia em badaladas

Mais uma tarde para renovar a esperança.

Noite ardente saudade imensa

De quem não volta mais.

10 de maio de 2009 - 21h15

* Dia das Mães

Marcia Pereiras
Enviado por Marcia Pereiras em 02/07/2009
Reeditado em 05/12/2016
Código do texto: T1679468
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