ABRAÇO

(Sócrates Di Lima)

Que abraço que chega,

Entrelaço...,

Do corpo e da alma.,

Abraço fogoso, sem medo e sem hora.,

O tempo é agora,

Na mão a palma,

Que pega e segura,

Abraço feito moldura,

Que envolve o peito,

Captura.,

É jeito,

De querer ser amado.,

Pegado...

Escrito sem rasura,

O que foi não é,

E o que é não foi,

Aparências do que imaginariam que fosse.

Saudade,

A suavidade que um momento faz,

Ternura,

Como um fundo musical de êxtase.

A platéia surda,

Absurda,

Que vê, que ouve, que fala,

Sem lê a alma.,

Sem saber o que é um abraço,

Entrelaço...

Que eterniza o amor,

Chama que nunca apaga,

Descarga,

De emoções que a própria razão se curva.

É o abraço saudoso que pode chegar,

Abraçar,

Apertar,

Estalar a espinha,

E sussurrar aos ouvidos,

- Eu estou aqui, não fui embora.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 02/07/2009
Reeditado em 31/08/2010
Código do texto: T1678923
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