Feridas do desencanto

As ondas quebram na areia

Fazendo espumas sem fim

Tal qual as blumas do vento

Se resvalando em mim

E a maciez do teu corpo

Se entregando pra mim.

Tempos de outrora se foram

Deixando marcas em mim

Muitas não sicatrizaram

A pelvis sangra sem fim

Feridas do desencanto

Ficaram expostas em mim.

Carlos Soares
Enviado por Carlos Soares em 02/07/2009
Reeditado em 02/03/2010
Código do texto: T1678196
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