ESPERA

Viagem sem estrada,

partida inesperada,

povoa meu sono.

Corro ao encontro do meu chão,

marcado pela espera do meu bem,

que jurou que um dia vem.

Cai em mim uma cascata de saudades,

que rega gotas de silêncio molhado,

que ordena meus passos cansados,

trancando a porta do meu querer.

O vejo vindo, vultuando os campos,

atravessando vales,

banhando em mares,

de doces sabores ao encontro de mim.

Luz Miranda
Enviado por Luz Miranda em 17/06/2009
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