O encontro
Me espero, com um passo desconcertante e meus braços entreabertos ainda me espero, destilando serenamente o passado com a lembrança jovial estampada nas minhas fotos de gaveta - me quero - feito o mar a lua, anseio aquilo que me inspira pelo tão vago e vasto meu que de tão teu perdi, como inocência de criança que passa e cresce em meios aos nossos heróis – fingi - na mais linda e lúdica peça teatral da vida, o amor, que por um mero fim jamais lembrou.
Assim e enfim - me encontrei - depois de tanto, depois de nada, me achei, talvez naquilo que jamais tive em mim, mas que sempre me fez sentir o que tanto almejei ser, teu.