SONHOS DESFEITOS
Enquanto,
Defronte à lareira,
Acendes a fogueira
Da tua falsa paixão;
Enquanto cospes labaredas
Pelas chaminés acesas
De teu tétrico orgulho;
Eu, aqui, atado às amarras
Do frio e da solidão,
Deixo que meu gélido coração
Desfolhe-se em pétalas de saudades.
E as lágrimas,
Por você enxugadas
Em meu rosto,
Revelam o desgosto,
De não terem
Rolado ao chão!
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