IMPIEDOSAMENTE
Anoitece cedo, no bailar das ondas
um corpo cansado enfim obedece,
sonhos desgastados voejam e sondam
quando o raio da lua prata desce!
Na corda bamba desta triste vida,
sou razão que não tem preço...
Emoção que sempre vive dividida
num amor desprovido de adereços.
Já não me surpreende o destino
que sempre desata o instante,
hoje sou pensamentos em desatinos...
Serei inteiro num mais adiante?
Nessas vagas tão indiferentes
navegam saudades e solidões.
O eterno é um pobre indigente
apagando o suor das emoções.
Às vezes, as lágrimas vêm mansas
em corredeiras transparentes.
Em outras, são agressivas enxurradas
que desmantelam a esperança
e aprisionam alma em correntes,
impiedosamente...
29/11/2008
Anoitece cedo, no bailar das ondas
um corpo cansado enfim obedece,
sonhos desgastados voejam e sondam
quando o raio da lua prata desce!
Na corda bamba desta triste vida,
sou razão que não tem preço...
Emoção que sempre vive dividida
num amor desprovido de adereços.
Já não me surpreende o destino
que sempre desata o instante,
hoje sou pensamentos em desatinos...
Serei inteiro num mais adiante?
Nessas vagas tão indiferentes
navegam saudades e solidões.
O eterno é um pobre indigente
apagando o suor das emoções.
Às vezes, as lágrimas vêm mansas
em corredeiras transparentes.
Em outras, são agressivas enxurradas
que desmantelam a esperança
e aprisionam alma em correntes,
impiedosamente...
29/11/2008