O QUE VOCÊ VAI FAZER DO RESTO DA SUA VIDA
NALDOVELHO
Na força dos ventos,
outono dos dias,
um murmúrio, um sussurro,
um recado dos longes,
um segredo que a vida
escondeu já faz tempo.
Melodia que insiste,
dolorida e tão plena,
muito mais que um poema,
na verdade um romance,
sem dia e hora para terminar.
Na força das águas,
uma voz surpreende,
pensamentos, verdades,
sentimentos perenes,
uma história que a vida
não ousou consumar.
A lembrança de um beijo,
cabelos, fios, tão finos,
e um sorriso abusado
num olhar contundente.
Ainda bem que é um sonho,
pois a pele ainda é fina,
volta e meia costuma sangrar.
Na força de um sonho,
melodia que arde,
arranha e incomoda,
uma pergunta que o tempo
não ousou responder.
E por mais que nos doa,
Della Reese ainda soa,
Michel Legrand ao piano:
“O que você vai fazer do resto da sua vida?”
Melhor nem pensar!
NALDOVELHO
Na força dos ventos,
outono dos dias,
um murmúrio, um sussurro,
um recado dos longes,
um segredo que a vida
escondeu já faz tempo.
Melodia que insiste,
dolorida e tão plena,
muito mais que um poema,
na verdade um romance,
sem dia e hora para terminar.
Na força das águas,
uma voz surpreende,
pensamentos, verdades,
sentimentos perenes,
uma história que a vida
não ousou consumar.
A lembrança de um beijo,
cabelos, fios, tão finos,
e um sorriso abusado
num olhar contundente.
Ainda bem que é um sonho,
pois a pele ainda é fina,
volta e meia costuma sangrar.
Na força de um sonho,
melodia que arde,
arranha e incomoda,
uma pergunta que o tempo
não ousou responder.
E por mais que nos doa,
Della Reese ainda soa,
Michel Legrand ao piano:
“O que você vai fazer do resto da sua vida?”
Melhor nem pensar!