AUSÊNCIA
NALDOVELHO
Tua ausência é como a nostalgia
que se assanha em meu leito,
que se entranha em meu peito,
e me envolve numa teia estranha,
tipo teia de aranha,
não consigo me libertar!
Tua ausência é ferida exposta ao tempo,
incomoda, arde, arranha,
mas não sangra, difícil de curar!
Tua ausência é o teu cheiro pelo ar,
que por mais que eu tente,
teima em me assombrar!
E aí, haja voz embargada,
que é pra não gritar teu nome,
lágrima indecisa que eu não posso chorar.
Segredo calado e guardado,
caco de vidro em meu peito,
que eu não consigo desencravar.
NALDOVELHO
Tua ausência é como a nostalgia
que se assanha em meu leito,
que se entranha em meu peito,
e me envolve numa teia estranha,
tipo teia de aranha,
não consigo me libertar!
Tua ausência é ferida exposta ao tempo,
incomoda, arde, arranha,
mas não sangra, difícil de curar!
Tua ausência é o teu cheiro pelo ar,
que por mais que eu tente,
teima em me assombrar!
E aí, haja voz embargada,
que é pra não gritar teu nome,
lágrima indecisa que eu não posso chorar.
Segredo calado e guardado,
caco de vidro em meu peito,
que eu não consigo desencravar.